O Jogo do Tangram numa aula do Clube da Matemática ( 3º ano) |
Cartaz que vai a lousa. |
Montagem do aluno em sua carteira. |
Começo falando um pouco da história desse quebra cabeça e da possibilidade de montar animais, letras, números, objetos e tantas outras coisas com somente sete peças. Peço que as crianças digam o nome das peças que já conhecem e apresento aquelas que são novidade. Distribuo um tangram para cada aluno (usei de papel cartão, mas se tiver de madeira é muito melhor). Estabeleço três regras fundamentais: 1- Usar sempre as sete peças em qualquer figura, 2- Não sobrepor peças e 3- Não levantar do lugar. Esta última regra é fundamental para manter a organização na classe e para que os giros e composições sejam feitos mentalmente pelo aluno, desenvolvendo seu nível de abstração.
O jogo é o seguinte: o professor coloca cartazes na lousa com figuras que são exibidas aos alunos num grau de dificuldade crescente , vence quem montar primeiro. É importante que o desafio proposto tenha sido confeccionado nas mesmas dimensões do tangram do aluno pois haverá sempre uma conferência.
Nos modelos iniciais, como o cachorro, gato ou pato, permitimos a percepção da presença das sete peças, mas conforme o jogo avança, ocultamos parte da solução fazendo com que os alunos sintam a necessidade de composição de duas ou mais peças para a reprodução fiel da figura.
O pato ainda mostra as sete peças. |
Já no coelho é preciso compor dois triângulos pequenos para obter o segundo paralelogramo necessário para formar a segunda orelha e dois triângulos grandes na barriga. |
O foguete é um dos preferidos dos alunos. |
Sempre pergunto o que eles estão vendo. |
Declaradas estão somente as posições dos dois triângulos grandes, as demais peças compõem a base do barquinho.
|